sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A morte de um ciclo

Me estranho
Não sei se achando ruim ou bom, pois desconheço o que sinto.
É algo forte, muitas vezes sufocante, pois não sei o que fazer.
E foda-se a rima, pois sou toda bagunçada, e no meio desse caos tem você.
Dizem no caos surge tudo, surge muitos universos e espero fazer parte da sua órbita.
Pode dizer que é ridículo o que falo, pois como Fernando Pessoa diz, todas as cartas de amor são ridículas, e não o seria se não eram de amor.
Mas eu quero; veja só, estou topando ser ridícula por você, logo eu fã de Augusto dos Anjos e seu ceticismo quanto à natureza humana. Me encontrei olhando poemas de Vinicius de Moraes, Álvares de Azevedopara assim me ancontrar e me retratar a ti. Porém não achei.
Então quis escrever pra ti, e tentar me explicar e te explicar o que sinto, mas em vão... sentimentos nunca tiveram sentido algum pra mim, apesar de os sentir com intensidade. E eu te amo.
Quero você como nunca quis ninguem, misturar nossos fluidos, juntar nossas peles e te respirar.
Ter várias Petit Morts contigo e assim você ficar sempre mais vivo dentro de mim.
Nunca escrevi sobre amor, sempre desesperança e tristeza. Seja meu e eu serei tua.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Meh, sem título, porra.

Hoje eu acordei ao poucos e tarde como sempre, como em qualquer contexto.
Sonhei muito enquando acordava, como em qualquer pretexto.
E a vontade de dormir e acordar ao mesmo tempo predominava, pois quero ver tudo que tem no texto.
O que tem no texto pra mim, e pra você pode ser bom ou ruim, mas ok, é assim mesmo, né? o bom e ruim é subjetivo e não sei bem se a verdade absoluta exista,mas acho que não.

Um dia você pode tentar descrever ou narrar sentimentos, mas será que isso será pleno? Acho que são como ondas de rádio que uma vez saída de seu destino, nunca chega em sua plenitude onde deveria chegar, apesar de as vibrações estarem lá.
É mais ou menos assim que me sinto; eu nunca consigo passar minha ideia por completo, muitas vezes e você tira o mínimo multiplo comum, rs, desculpa, minha mãe está assistindo video de matemática pra passar para os alunos dela, rs.
Mas enfim,algo com outra vibração atrapalha. Interferências.


...E mais uma vez as ideias são subjetivas...

Eu ás vezes tento andar com a realidade no recreio, mas não sei por que, desde meus tempos de prézinho nunca fui muito bem quista pelos populares; sempre flertei muito com o pensamento próprio, também conhecido como  "loucura" pelos amantes da rotina, melhor amiga dessa tal de realidade, fiquei sabndo mais tarde. Sempre estive com o irreal e nunca entendi bem as necessidades da realidade, sinceramente. De vez em quando dou umas namoradinhas com o surreal, mas o danadinho sempre quer sair do contexto, e nem sempre o acompanho por que teimo em flertar inconscientemente com as minhas dualidades, talvez trialidades, e sei lá quantas de mim existem por aí. Não sei bem o que consegui transmitir para as pessoas. E o que elas acham de mim não é problema meu.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Acho que estou sendo devorada por Cronos.


Após muito tempo dou as caras. Talvez por estar querendo esquecer a vergonha que já passei, mas isso é uma coisa que você carrega a vida toda. Ser chamada de vadia foi só a ultima gota do cálice já transbordando, o problema não é ser chamada de vadia, mas sim as mentiras que estão envoltas nisso para se tornar um grande monstro devorador que te incita a uma culpa que na verdade não é sua 100%. E se for listar as vezes que fui trouxa, e que sei que ainda vou ser mais...
Mas para aparecer aqui e escrever essas coisas, eu tive que amenizar minha mente para que todas as vezes que lembrasse dos fatos, não me envenenasse com meu ódio que tenho pela minha pessoa. Hoje convivo comigo, relevo minhas coisas após ter treinado para sofrer apenas naquele dia, e depois deixo pra lá.
Tem coisas que eu não quero voltar a viver, não sinto vontade de conviver de novo num ambiente envenenado, cheio de más intenções. Apenas convivo com as pessoas sem alguma intimidade, tratando-as bem para que não haja o que falar sobre minha pessoa. Não que eu seja morna, pois isso eu nunca soube ser, apenas observo. Sou fria. Hoje vivo com menos preocupação e menos paranoia. Vou a pracinha observar as pessoas, lá destilo minhas criticas mentalmente, e vou para casa tranquilamente.
Voltei a estudar, voltei a comer, voltei a me cuidar. Me sinto feliz com meu cabelo, minhas pernas, meu nariz, meu tudo. E se gosta de mim, ok, se não gosta, tô nem aí...minha vida flui e não dou mais margem para possíveis maledicências. Apenas quero tranquilidade, já fui intensa por demais e hoje não aguento mais. Ninguém sabe o que passei além de mim, eu estive presa dentro de mim, lutando contra mim mesma.
Acordar com vontade de dormir, viver cansada pois mentalmente era uma labuta sem tamanho. Ir "socializar" com as pessoas e não saber como agir, e assim entrando em contradição. Sempre me auto sabotando (e isso virou uma mania tão grande!). Mas estamos aí, quem sabe um dia volto ao facebook normalmente? Quem sabe um dia terei vontade de ir onde nasci primeiramente, pois pra mim eu nasci de novo e sou uma criança livre novamente? Quem sabe? Quem sabe? Eu não sei e nem nunca soube o que ia fazer no outro dia, só que as pessoas sabiam por mim, que ironia.
Descubro que minha vida é não manter amizade, e não nutrir sentimentos, para que eu mesma não seja traída por mim mesma.

Enfim, foda-se o que escrevi, foda-se foda-se foda-se.

Atemporal, hein?

sábado, 6 de abril de 2013

QUE MERDAAA!!

Meus sentimentos são sem sentido, mas eu os sinto muito bem.

Se eu falo: -eu odeio sentir- eu estou sendo paradoxa?







E o preço por ser intensa?

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Fiz uma descrição minha quando ainda adolescente:

Sara aos 16 anos:

ALL HAIL MADNESS \m/ ♠ Bem,no cartório, a minha mãe me registrou como sendo Sara, tenho uns apelidinhos aqui e ali... • Sou legal,sou chata, tenho conteúdo, mas sou vazia, sou profunda e insensível, sou bonita mas feia, dou valor nas coisas simples, mas gosto das coisas complicadas (elas me atraem), sou tímida e extrovertida, falo sério, mas ao mesmo tempo não. Sou o sim e o não. Sou inteligente, e sou burra, tenho educação, mas nem sempre eu a uso, só em ocasiões especiais, ou qdo as pessoas são comigo, enfim... Sou instável: tenho altos e baixos, mas ainda sobreVivo. ODEIO ROTINA, acho que por isso se tem essa descrição sobre mim. E respeito as diferenças, assim como gosto que respeitem as minhas.





Será que mudei algo?

Rimantes

Razão, emoção, religião, coração,
inspiração,respiração, expiração,
denotação, conotação, redação,
depressão, paixão, curtição,
menstruação, tesão,repressão,
criação, prisão, mutação,
inquietação, tentação, salvação,
segregação, furacão, moderação.
IDIOTIFICAÇÃO. Rima.


Idiotice, sandice, cretinice...
Morte, forte ao norte.


Sim. Não.
Mentira. Verdade.


Idéias confusas.
Esquecer para lembrar.
Antíteses.


Irreorganizável.

Escrito em: 07/04/2009

Tempinho...


O tempo é engraçado: continuamos no passado, vivendo o presente e daqui a pouquinho estaremos no futuro, o futuro que acabei de escrever está no passado, e estou escrevendo no presente.
Coisa de doido!
Eu fico pensando nisso, e é tão estranho...
Esquece máquina do tempo, se vc for pensar, se vc voltar no passado pra corrigir um erro seu, viraria um paradoxo: como vc iria saber que voltou pra corrigir um erro seu, se quando vc voltou no tempo o apagou?


Estamos no passado ainda sim! se vc for pensar, estamos, e estaremos no futuro assim como estamos no presente. Se eu voltar no passaso com a máquina do tempo, eu vou estar lá ainda.
Tá bom, vou parar de escrever isso aqui, pq os meus pensamentos são confusos, e eu não sei como organizá-los. Eu viajo demaaaaais!
O termo entropia se relaciona a bagunça.


Eu queria ser atemporal.


Isso foi escrito em: 10/04/2009